sábado, 11 de abril de 2015

"NADA PARA ESCREVER".



Com o corpo cansado e a mente latente, não penso em nada para escrever.
O pensar em nada já me basta, pois as próximas linhas surgirão do nada que nascer.
Como assim não penso em nada para escrever?
Que besteira. O intelecto humano é um sábio que não para de trabalhar.
Mesmo divagando nas informações, jamais reprime o seu desejo de criar.

Escrever é uma arte a qual eu não tenho intimidade. Junto palavras simples conexas sem nenhuma conexão. Na tentativa de escrever para os outros, sem ao menos preocupar-me com a real ideia... acabo entrando em contradição.
Escrever! Escrevo o que eu quiser. Sem muito bla, bla, bla, sem muito mi, mi, mi. Se penso, logo escrevo. Escrevo e pronto!
Porque que tem que formar frases longas e de efeito? Por que que tem que ser segundo a NORMA CULTA DA LÍNGUA um escritor perfeito? A norma culta pode ser da língua, mas, a escrita tem que ser do sujeito.

Liberdade para transcrever o que quer, do jeito que souber, é indispensável para qualquer ser.
A opressão da normatividade do indivíduo os torna vulneráveis. Não podemos errar um acento, uma virgula, nenhuma letra pode estar fora do lugar. Já que os donos do saber logo iram taxar-nos de ignorantes, incapazes. Isso tudo não passa de preciosismo furreca de um grupo de "consideráveis leitores" metidos a bestas. Pseudo-intelectuais.
Descartam os escritos daqueles que não tiveram a oportunidade de "serem ensinados" (ENTRE ASPAS), para fecharem-se no seu mundinho medíocre, de repetirem demasiadamente o que sempre disseram, os afirmando como  os discursos ideais.

Para quem disse que não tinha nada para escrever, até que escrevi bastante. Como é gostoso escrever o que está pensando sem se preocupar com o que os outros estão achando. Falo do que eu quiser, goste quem gostar... e não vou corrigir. Na minha opinião está super correto, pontos e vírgulas não mudam a minha opinião. Foda-se, se os pingos estão fora dos ii. Se o acento circunflexo não está flexionando o verbo que adjetiva o provérbio substanciando o artigo que é extremamente agudo e não deixa de lado a crase mesmo de olho no pronome independente se ele é oblíquo não me venha com reticências porque o seu til ultimamente está uma barra porque não se pode usar colchetes nesse  ponto parágrafo.
É isso! Não consigo pensar em nada para escrever.

Geferson P.





Nenhum comentário:

Postar um comentário