Marginalizar o que por si só marginaliza-se. Como pode? Como expurgar o câncer que há em mim? Como transcrever o chicote que me mutila todos os dias... uff. Difícil.
Marginal não é aquele que está à margem. "Marginal é aquele que não marginaliza-se"; marginal é aquele que se coloca como margem, é aquele que não se coloca em meio... e o que está ao seu redor passa a não ser a sua vida, mas sim, simplesmente o que está a sua volta
Todos os dias quando acordo deixando(Renato Russo-Legião Urbana) um pouco de lado, me deparo com uma sensação não tão aceitável. Dou de cara com uma angústia que me atormenta, e olha que me atormenta pra caramba! Não é que eu seja um ser depressivo, melancólico, deprimido ou qualquer tipo de adjetivo que lhe convir atribuir-me.
Se trata simplesmente, de um olhar de ti para os outros e dos outros para ti. Costumo dizer, para talvez encurtar o discurso, já que discursar é o que de fato nós só o fazemos, que poderíamos partir do seguinte princípio: existem três perguntas fundamentais e universais que todos, de fato todos, os seres ditos humanos compartilham independente das suas vontades. Essas três perguntas é a única coisa que nos torna iguais. Iguais não no sentido literal da palavra, iguais no sentido de que somos compostos dos mesmos elementos que compõem e constroem, decompõem e destroem, tudo o que de fato existe. De onde nós viemos? Ta bom, tudo bem, vamos considerar que existem várias teorias sobre essa questão, o bom de falar em questão é que o X da questão encontra-se sobre os fundamentos de várias teorias, de seres que vieram do mesmo lugar. Que verdades são essas? Absolutas? Que (DEUSES) são esses? Talvez, no fundo no fundo, seja essa falta de respostas interiormente inquietante é que mova toda essa engrenagem que denominamos humanidade. Quem delegou tal poder a um igual, para tornar desigual o seu semelhante? O que te torna Diferente dos demais indivíduos existentes? Por mais aguçada que seja a sua intelectualidade, existem questões que, se formos ligeiramente sensatos, chegaremos a um acordo que de fato, não temos respostas concretas para responde-las.
Quem somos nós? Respondam como quiserem! Cada um que fale de si... porém, é nós.
Os indivíduos habituaram-se a ilusória consciência de que possui direito sobre o outro, como se o outro não fosse indivíduo e sim, outro tipo de ser: outra espécie. Enfim. Ai se torna romantismo! Deixo esse ofício para os grandes romancistas.
A pergunta que não que calar é: Como eles conseguiram aprisionar tantas pessoas sem grades? Como eles mantem esse sistema de "exorcismo da natureza humana"? Cerceando instintos, Condenando à solitária os primitivos sentimentos do ser; apenas do ser, não ouso o definir.
Utopia? De fato a utopia hoje pairou no ar; "contaminou."
Mas afinal o que seria do ser sem as suas utopias? Cada vez mais acredito na frase em que diz: "As palavras, comovem... e os exemplos, arrastam."
Para onde nós vamos? Não sei! Com certeza Iremos para um bom lugar, o inferno é sempre para os outros. O ser "humano" é tão genial, que criou imagens e/ou gravuras para representar o iluminado e o sombrio dele mesmo; céu, inferno, deuses e demônios.
Radicalismo? Idealismo? Fundamentalismo? Como quiser. Gosto do pessimismo. O otimismo, pra quem quiser.
enfim...
"O grande barato é tentar conviver conformadamente com a ideia de que existem homens superiores e homens inferiores; sem se quer questionar o que ou quem lhe conferiu tal superioridade.
Há! sei lá! Essa porra me consome até o fim, nesse momento a minha coroa está orando por mim. É assim? demorou! Já é! Roubaram a minha alma, mais não levaram a minha fé. Fé! Rs.
Geferson P.
Fé !
ResponderExcluir:)